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domingo, 23 de dezembro de 2012

Boletim Praia 23/12/2012 10:30 - O fim do mundo parece não estar tão distante.

Bom dia.

Mais um ótimo dia na Praia do Cassino, com muito sol e céu limpo. O dia deverá se manter com tempo muito bom, pouca nebulosidade e sem ocorrência de chuva. Com esse Sol rachando é importantíssimo lembrar de se hidratar e de passar o protetor solar, pois os níveis de UV em nossa região encontram-se classificados como extremos.

A temperatura está agradável em 24 C e durante a tarde pode chegar próxima aos 30 C. O vento está mais forte, entrando de Nordeste com média de 18 nós e rajadas que chegam aos 25 nós e assim deverá se manter ao longo de todo o dia. O pessoal da vela pode ir para a praia, pois a previsão é para um bom dia de velejo.

Após o sábado de boas ondas, o mar deu uma deitada e em frente ao Balneário Cassino já não tem mais onda, é possível que tenha sobrado uma merrequinha perto do Terminal, mas ainda não fui conferir pessoalmente. De qualquer forma, um ótimo dia de praia é garantido.

Pois é pessoal, algumas cenas tristes estão cada vez mais recorrentes no Cassino. Além da grande sujeira que os frequentadores largam todos os dias na beira da praia, agora começaram as festas durante a noite perto da Passarela. Quem acorda cedo para aproveitar a praia com pouco movimento, em silêncio e teoricamente sem sinais da muvuca (grande quantidade de pessoas fazendo bagunça), acaba se deparando com um cenário apocalíptico. Um pouco dessa sujeira até é recolhida pela Secretaria do Cassino, mas a grande maioria permanece na praia e vai se acumulando nas dunas. Além de todo o lixo plástico, uma grande quantidade de garrafas de vidro é abandonada, que acabam quebrando e tornando-se um grande perigo para os frequentadores. Praticamente todos os dias eu recolho os cacos de vidro em frente à região em que moro, mas a quantidade só aumenta e não consigo dar vencimento nem em uma estreita faixa de areia. Não é assim que quero o meu quintal! A alta temporada já começou há tempos, e muito pouca atitude está sendo vista para tratar desse grande problema que enfrentamos. Hoje não podemos mais chamar a alta temporada como o período  em que chegam os turistas, mas sim, quando os novos moradores do Cassino começaram a frequentar a praia nos dias mais quentes. Por hoje já chega de sujeira, outra hora comento sobre o lixo que é depositado nas dunas pelos carroceiros.

Acho que o grande prazer de passear na praia está sendo convertido em tristeza. Será que sou um dos poucos que pensa assim???

Muito já foi falado aqui no RGsurf, seguem abaixo 2 notícias recentes sobre o assunto publicadas em um jornal local.

http://www.jornalagora.com.br/site/content/noticias/detalhe.php?e=3&n=37537

http://www.jornalagora.com.br/site/content/noticias/detalhe.php?e=3&n=37198

 

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Agora as fotos do dia

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6 comentários:

Anônimo disse...

É com imenso desprazer que recebo este relato, cujo a veracidade é incontestável. Mesmo não estando morando no cassino no presente estou sempre atento aos acontecimentos do nosso tão querido balnerário. E admito que as notícias e fatos relatados são significativamente desanimadoras e crescentes. O lixo na praia é, sem dúvida alguma, apenas a ponta do iceberg. Disseminação de assaltos e de uso de crack pelas ruas, pesca ilegal, lixo, carro na praia, lixo nas dunas depositadas pelos carroceiros que os moradores/ frequentadores do balneário contratam e etc...também fazem parte dos problemas que enfrentamos. Não é preciso ir muito longe para diagnosticar o problema, suas origens. Mas o que eu aqui gostaria de ressaltar refere-se a um outro ponto: caminhamos rumo ao abismo e não mudamos de direção? Porque as coisas não mudam? Essa é uma pergunta fácil de responder: Porque os responsáveis por gerir a nossa cidade (e balneário) de forma competente não conseguem desempenhar sua função como o necessário. E agora, vamos todos assistir isso de maneira passiva? onde estão as vozes do povo? onde está a pró-atividade? onde andam os universitários e a conexão entre os centros acadêmicos? sem mobilização não haverá mudança. Devemos exigir dos tomadores de decisão melhorias e mudanças para que possamos garantir a qualidade de vida neste belo local. Vejam bem: local. Não estamos falando de nada grandioso. Vamos tomar conta do nosso jardim. Lanço aqui a idéia de boicotes e até mesmo de uma enxurrada de ligações na prefeitura para chamar a atenção de que o povo está insatisfeito com essa desorganização na gestão do cassino. As ONGs da cidade também precisam atuar em parceria e pressionar. Grande passo este blog e discussões, mas não é o suficiente. Temos que nos mexer. Abraço.

Anônimo disse...

Gente é bucha!!!

veronica disse...

Anonimo 1: os universitários de hj em dia, na grande maioria, de engajados nao têm mais nada. Esses q poderiam estar contestando deveriam estar participando da farrinha que deixou aquele lixo na praia.

Quando (se um dia sob um raio de luz celestial, divino e hipotético) começarem a colocar as leis que tratam dos ambientes naturais em prática, iriam começar a proibir esse tipo de festa, até mesmo a entrada de carros na praia... mas aí o povo chia, já estão confortavelmente colados nos seus carros... e político nenhum quer se incomodar.

Anônimo disse...

sabiam que a FEPAM há anos exige que a SEC feche o acesso de carros no mínimo em uma parte da praia e a os 'responsáveis' dizem que não será a administração deles que irá ficar marcada por ter fechado a praia??

Anônimo disse...

...pena que o mundo não acabou...!!!

surfista disse...

Cara.

Isso é revoltante na praia do Cassino. O mínimo de nossa civilização é o respeito pelo outro e pela natureza. Acontece que tem muita gente que acha que o que é público é de ninguém, e não de todos. Essa é a explicação para as tão conhecidas depredações de orelhões públicos.

As pessoas que possuem um mínimo de bom senso já estão começando a perceber que foi um grande tiro do pé esse famigerado "crescimento de Rio Grande". Infelizmente as coisas mudaram.

Sou de Porto Alegre e tinha percebido o grave erro da administração municipal, há trÊs anos atrás, quando não estabeleceu regras de convivÊncia e fiscalização para prevenir o crescimento desordenado e a sensação de "terra de ninguém" proporcionada pela ineficácia do Poder Público.

Na Promotoria de Justiça de Rio Grande já é possível perceber uma demanda relacionada com a inoperância da administração frente "aos novos moradores de Rio Grande e principalmente do Cassino e Bolaxa".

Fica o relato.

Surfista